sexta-feira, 19 de julho de 2013

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DO TERCEIRO SETOR


Será realizado em São Paulo, no dia 16 de agosto, o XIV Congresso Brasileiro do Terceiro setor, evento organizado pela empresa Econômica Desenvolvimento Social. Associados e associadas têm desconto de 10% para inscrição no evento.
Direcionado a captadores de recursos, operadores do Direito, contabilistas, administradores e tesoureiros de organizações não-governamentais, religiosos, políticos , representantes de fundações e de empresas socialmente responsáveis, o Congresso tem por objetivo contribuir para a atualização e o aprimoramento da capacitação profissional da sociedade civil organizada e das empresas socialmente responsáveis, diante das mutações legais, contábeis e de sustentabilidade do terceiro Setor.
Entre os nomes dos palestrantes já confirmados estão:
  • Eduardo Barbosa, Deputado Federal, autor de projetos de leis voltados ao amparo e assistência do deficiente físico; Tema: Novo Marco Regulatório para Contratualização do Terceiro Setor para com o Estado
  • José Eduardo Sabo Paes, Procurador da Justiça, doutrinador e notório conhecedor do Direito do Terceiro Setor; Presidente e mediador da mesa de debates do painel de Direito;
  • Laís Figueiredo Lopes, Assessora Especial da Secretaria-Geral da Presidência da República; Tema: Propostas de Alterações da Lei 12.101/09 - CEBAS
  • Lázaro José Batista, Subsecretário de Fiscalização da Receita Federal do Brasil; Tema: Isenção Previdenciária das Entidades Beneficentes;
  • Marcos Biasioli, Consultor Jurídico do Terceiro Setor, idealizador e membro do Conselho Editorial da Revista Filantropia; Tema: Processo Administrativo Tributário e das Certificações das Entidades Sociais;
  • Marcelo Monello, Sócio-diretor do Escritório Contábil Dom Bosco – Monello Contadores, Tema: Contabilidade Social e a Prestação de Contas aos Órgãos Públicos;
  • Luigi Mateus Braga, Professor e Especialista em Direito Empresarial e Diretor Jurídico de todas as entidades beneficentes de assistência social, na América do Sul, ligadas às Organizações Adventistas, Tema: Cisão das Entidades do Terceiro Setor;
  • Alexandre Munck, MBA Executivo em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas, Diretor Administrativo-Financeiro da Associação Beneficente Escandinava Nordlyset,  Tema: Feira Escandinava - Case de Sucesso na Arrecadação e Distribuição de Recursos Internacionais;
  • Carlos Silva Filho, Diretor Executivo da ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, Tema: Resíduos Sólidos como Fonte de Captação de Recursos em prol do Terceiro Setor
  • Ricardo Iung, capitão do Exército da Salvação falando a respeito do sucesso do Salvashopping como fonte de recursos; Tema: Salvashopping - Case de Sucesso Internacional na Arrecadação e Distribuição de Bens
  • Marcos Bôscolo, Diretor da KPMG Auditores Independentes, Tema: Peculiaridades e cuidados na Auditoria do Terceiro Setor
  • Wilson Gimenez Junior Diretor Financeiro da AESCON-SP. Tema: A Escrituração Fiscal Digital da Entidade Beneficente
Para usufruir do desconto exclusivo dos associados da ABCR é preciso efetuar a inscrição pelo site e optar pela opção depósito. Em seguida, enviar e-mail para congressos@economica.com.br informando ser associado, o nome e aguardar que a organização enviará boleto com o valor já com desconto.
Serviço
  • XIV Congresso Brasileiro do Terceiro Setor
  • Data: 16 de agosto de 2013, das 8h30 as 18h30
  • Local: Hotel Intercontinental, Alameda Santos, 1123 - São Paulo/SP
  • Investimento: R$540,00 (até 15.07.2013 – a partir R$590,00)
  • Para mais informações, entre em contato (11) 5102-4654
  • www.economica.com.br

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Entrevista por competência II

Por Bruno Soalheiro
Fonte:  http://fatordesucesso.com.br/entrevista-competencias/

 No post anterior falei de forma geral sobre o que é, e qual o princípio lógico de uma entrevista por competências. Agora vejamos algumas dicas sobre como se preparar para uma entrevista destas. Antes de mais nada, se sua memória não estiver fresca, vale apena dar uma olhada novamente neste texto para se lembrar exatamente o que é uma competência.
A primeira coisa a levar em conta é que sua naturalidade e espontaneidade são sempre um ponto a seu favor. Mesmo que a entrevista seja sobre fatos do seu passado, não adianta decorar respostas para meia dúzia de prováveis perguntas, por 2 motivos. Um é que você não quer se parecer com um robô (A não ser que a entrevista seja para o elenco do novo Robocop), e o outro é que sempre podem aparecer perguntas diferentes daquelas para as quais você se preparou.
Por isso o melhor mesmo é entender a forma ideal e lógica de estruturar suas respostas para responder a quaisquer perguntas que sejam feitas. Para isto quero te apresentar a técnica do CAR: Contexto – Ação – Resultado.
Tirando aquele bate papo inicial em que te perguntam o que você faz nas horas vagas e você diz que gosta muito de ler livros e praticar algum esporte, as perguntas que forem feitas para avaliar suas competências serão melhor respondidas se observarem a lógica abaixo. Vamos à cada ponto:
Contexto – Você pode chamar de situação também. É quando você inicia o relato, citando qual era a realidade específica, o desafio, ou o problema que você enfrentava naquele momento.
Ação – É exatamente o que você fez, e como fez, para resolver a situação relatada no contexto. Pode ser a resolução de um problema ou o alcance de uma meta. O importante é deixar claro sua iniciativa e inteligência (técnica ou comportamental) para resolver a situação apresentada.
Resultado – É aquilo que você conseguiu com sua inteligente ação aplicada ao contexto. O resultado não precisa ser perfeito ou o melhor do mundo, e você até pode reconhecer que não foi essa coca cola toda, o importante é dizer que você adotou o caminho mais lógico e inteligente para resolver a questão.
Agora vamos ver isto contextualizado. Vou dar um exemplo de uma entrevista pela qual passei e como respondi a uma pergunta específica:
Entrevistador: Bruno me dê um exemplo de um problema complexo que você enfrentou como coordenador de RH em um projeto e o que você fez para solucionar a situação!
Eu:
Contexto: No início do ano de 2009, durante a fase de mobilização de um grande número de pessoas para um projeto no nordeste, percebemos que os gestores das áreas de engenharia não estavam respeitando os procedimentos de RH. Não preenchiam bem as definições de perfil, não respeitavam os prazos para nos avisar das necessidades, e isto estava deixando o RH com uma imagem negativa já que nossas respostas ficavam menos assertivas e mais lentas…
Ação: Diante disso relatei a meu superior o problema e disse que gostaria de fazer uma visita ao projeto para conhecer e conversar com os gestores. Preparei uma apresentação, levantei as principais dificuldades, viajei para o canteiro de obras e passei uma semana lá. Conheci pessoalmente o gestor de cada disciplina, entendi suas dificuldades e problemas, conversei sobre a melhor forma de o RH poder ajuda-los a encontrar e integrar as pessoas ao trabalho no prazo necessário. Resumindo, mostrei a eles que nós entendemos as dificuldades e a pressa, mas que precisamos que eles respeitem nossos processos para que nós possamos atendê-los com mais agilidade e assertividade.
Resultado: Na primeira semana após a visita já percebemos uma boa mudança no comportamento dos gestores. Não foram todos, e a situação não ficou perfeita. Mas eles se sentiram ouvidos, entenderam como funciona o nosso processo e a maioria passou a colaborar, nos avisando com mais antecedência das necessidades, dedicando mais tempo a nos explicar o perfil, e enxergando o RH mais como um parceiro do que como um departamento burocrático que os enche de papéis e processos inúteis.
E então, ficou claro? Note que comecei contando o problema, depois disse o que fiz para buscar resolver e por último relatei os resultados, que não foram perfeitos mas foram positivos. O que você deve fazer é imaginar uma pergunta deste tipo para a sua realidade, tenha você a profissão que tiver. Se procurar na web também vai achar dezenas de “supostas” perguntas feitas em uma entrevista por competências.
É claro que na hora de responder ao entrevistador você não vai dizer: Olha este é o contexto… agora a ação… Por favor não faça isso!
Você deve sim cobrir estes três aspectos, mas em uma resposta contínua e de maneira natural. Não se preocupe em ter a resposta em um discurso estruturado com palavras bonitas. É natural você pensar um pouco, e o entrevistador entende isso, ele sabe que você está se recordando de algum caso real que vá exemplificar o que ele está investigando na pergunta.
Prepare-se bem, seja natural e respeite esta sequência lógica que suas chances de passar na entrevista serão tão grandes quanto sua vontade de conseguir a vaga.

Entrevista por competências

Por Bruno Soalheiro
Fonte:  http://fatordesucesso.com.br/entrevista-competencias/

Se você ainda não passou por uma, tenha certeza de que mais cedo ou mais tarde vai acontecer. A famosa entrevista por competências – que já é famosa há algum tempinho – parece que vai se manter no estrelato por muito e muito tempo.
A razão? A entrevista por competências é uma versão, digamos, mais cientificamente embasada do que é, pelo menos na minha opinião, o mais importante instrumento de seleção conhecido até hoje: A entrevista.
Quando você passa por uma entrevista destas a coisa é bem séria, porque as perguntas que vão te fazer não são hipotéticas. Ninguém vai te perguntar “o que você faria se…”, e também não vão aceitar respostas vagas. Vão te perguntar o que você fez, em qual situação, e qual resultado obteve. A ideia é descobrir exatamente por quais vivências e situações profissionais você passou, e como você lidou com elas.
O princípio é simples: Se uma pessoa exibiu determinados comportamentos e competências no passado, parte-se do pressuposto que ela exibirá os mesmos comportamentos e competências no futuro. É 100% garantido? Não. Mas se você tiver a ideia de um método de entrevista mais assertivo, o que está esperando para ficar famoso também?
Enfim, quando a coisa não é hipotética e sim baseada em um passado concreto, sua experiência de fato passa a valer muito mais do que sua criatividade, sua imaginação ou suas boas intenções. Aliás, de boas intenções a rua está cheia não é mesmo?
É claro que você poderá dizer como foi criativo em resolver alguma problema ou encontrar alguma solução em seu passado, mas o que você relatar na entrevista deverão ser necessariamente experiências vividas. Você não tem como criar na hora. É um depoimento.
Mas vamos a um exemplo concreto:
Em vez de te perguntarem: O que você faria se tivesse que convencer uma pessoa de temperamento difícil a te apoiar em uma situação controversa” Vão te perguntar mais ou menos assim: Cite uma situação real em que você teve que convencer e conseguir o apoio de uma pessoa difícil. Qual era a situação? O que você fez e quais foram os resultados?  Travou? Pois é, você tem que puxar pela memória, e não pela imaginação.
É claro que a maneira como você usa as palavras e se expressa é importante, embora esta importância tenhas pesos diferentes dependendo do cargo. Alguém que vá lidar com o público precisa de mais desenvoltura e vocabulário do que uma pessoa que vai operar um equipamento isoladamente.
O conteúdo específico das perguntas da entrevista por competências vai variar de acordo com os cargos e as tarefas, e pode ser mais técnico ou mais comportamental dependendo do foco, mas o objetivo é um só: Observar como você se comportou em situações do passado para prever, dentro do possível, como você se comportará em situações semelhantes no futuro.
Como se preparar para isto?
Bem, isso é assunto para o próximo artigo.
Até lá!