domingo, 30 de maio de 2010

Calendário 2010 _ Terceiro Setor

- Programa GLOBAL CHANGEMAKERS 2010.
http://www.britishcouncil.org.br
- Campanha – Dia da Bondade 2010.
http://www.diadabondade.com.br
- Campanha dos 60 anos AACD/SP.
http://www.aacd.org.br
- I Simpósio do Terceiro Setor da Região Sul.
http://www.valoreeventos.com.br/simposio
- Simpósio - Perspectivas do Brasil frente aos desafios da Sustentabilidade. http://www.gelqesalq.com.br
- FIBOS- Feira Internacional para o Intercâmbio das Boas Práticas Socioambientais. http://www.fibops.com.br/index.html
- ReciclAção - Feira Brasileira de Reciclagem, Preservação & Tecnologia Ambiental. http://www.montebelloeventos.com.br/reciclacao
- ECO Business 2010 / Feira e Congresso Internacional 2010.
http://www.ecobusiness.net.br
- Congresso Internacional de Responsabilidade e Sustentabilidade Socioambiental. http://cirss2010.blogspot.com
- Prêmio Empreendedor Social de Futuro/2010.
www.uol.com.br/empreendedorsocial

FONTE:
http://bichodomeio.blogspot.com/2010/05/eventos-nacionais-e-internacionais-do.html

Terceiro Setor _ Santa Catarina

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Gestão de Pessoas_Terceiro Setor

Toda organização, seja ela com fins de obter lucro ou não, possui em sua estrutura pessoas. Dessa forma, seu sucesso, depende diretamente do empenho, comprometimento, ações, decisões assertivas e idéias de cada uma delas. É por esse motivo, que uma Gestão de Pessoas deve ser considerada como tema estratégico em todas as Organizações.
As Organizações do Terceiro Setor, buscam cada vez mais alcançar serviços eficazes sobre a ótica dos stakeholder e sociedade. Dentre as estratégica utilizadas para o alcance desse objetivo tem-se a motivação. Equipe motivada, alcance das metas.
Os voluntários têm atuado na linha de frente, ajudando a realizar as atividades-fim das organizações e também nos conselhos gestores, realizando o trabalho institucional requerido.
Como em qualquer organização, a gestão de pessoas envolve um conjunto de políticas e práticas gerenciais e instrumentais. As atividades de planejamento de recursos humanos consistem em um diagnóstico contínuo dos objetivos estratégicos da organização e de quais as decisões sobre os recursos humanos podem melhorar a relação entre os resultados que vêm sendo obtidos e aqueles que, efetivamente, se deseja alcançar. Essas atividades são essenciais para o alinhamento da administração estratégica da organização e das ações de recursos humanos, colaborando, assim, para o sucesso organizacional (CARVALHO, 2005).

IBER, de Souza Pancrácio dos Santos...
Gestão para a Sustentabilidade do Terceiro Setor: Um estudo de caso comparativo entre duas organizações do terceiro setor da cidade de Itabirito - MG/ Rodrigo Gonçalves de Almeida Félix, Tiago Davi Lage Carvalho. Itabirito: FUNJOB/MG, 2009.

Momentos do Terceiro Setor

O surgimento de organizações sem fins lucrativos no Brasil data muito tempo. Não se tem o dado exato de qual seja o início das primeiras organizações deste setor. “A Santa Casa de Misericórdia de Santos, criada em 1543, talvez seja a primeira instituição do Terceiro Setor de que se tem registro no Brasil”. (REVISTA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO, 2002, p. 30).
Em dissertação de obtenção do título de Mestre em Administração, Carvalho apresenta quatro momentos relevantes para a evolução histórica do terceiro setor no Brasil. Compreendendo o período situado entre a época da colonização até meados do século XX, encontra-se as ações de assistência social, saúde e educação realizadas especialmente pela Igreja Católica, delineando o primeiro momento desta evolução. Estas ações eram na forma de asilos, orfanatos, Santas Casas de Misericórdia e colégios católicos. Chamadas de “associações voluntárias”, estas iniciativas eram permeadas por valores da caridade cristã, demonstrando como a noção de filantropia, inicialmente, era ligada a preceitos da Igreja Católica.
Com as diretrizes do governo de Getúlio Vargas, apoiadas na intervenção estatal na economia e na sociedade, a autora define o segundo momento histórico do Terceiro Setor no Brasil. Com o apoio de organizações sem fins lucrativos para a implementação de políticas públicas, o Estado assume o papel de formulador e implementador destas políticas. Para tanto, é promulgada, em 1935, a lei que declara utilidade pública para estas entidades. Em 1938, é criado o Conselho Nacional de Serviço Social (CNSS), que estabeleceu que as instituições nele inscritas pudessem receber subsídios governamentais. Neste período à Igreja continua tendo papel importante na prestação de serviços sociais, recebendo, em alguns casos, financiamentos do Estado para as suas obras.
O terceiro momento é caracterizado por uma intensa mobilização da sociedade. Vivenciando o regime militar, muitas organizações conhecidas por caráter filantrópico e assistencial se uniram às organizações comunitárias e aos chamados “movimentos sociais” para serem porta-vozes dos problemas sociais. É neste período que surgem as organizações sem fins lucrativos ligadas à mobilização social e à contestação política.
Com a diminuição da intervenção do Estado nas questões sociais e com a redemocratização do País, a partir de 1980, e o declínio do modelo intervencionista do Estado, a questão da cidadania e dos direitos fundamentais passa a ser o foco das organizações sem fins lucrativos, configurando o quarto momento da evolução histórica. A partir deste momento, começa a crescer a articulação do Terceiro Setor como grupo consolidado, mesmo com toda a heterogeneidade das organizações que o compõe. Em pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), reforça-se a importância deste período quando menciona que “a participação da sociedade civil organizada ganha maior evidência a partir de meados da década de 1980, quando se inicia o processo de redemocratização do País depois de mais de 20 anos de ditadura militar”. (2002, p. 11).
Por décadas o Estado se comportou como provedor de bens e serviços públicos, com características de Estado Máximo. No final do século passado, observa-se que o papel do Estado tomou um movimento diferenciado, no qual, passou a exercer cada vez mais a sua função de regulador e cada vez menos a função de provedor. Vários fatores contribuíram para essa nova função do Estado, sendo, a globalização financeira, a abertura comercial, a constante privatização de empresas públicas, a formação de blocos regionais e o fortalecimento dos poderes locais. Segundo Tachizawa (2002), esses fatores alteram radicalmente o contexto no qual situavam as estratégias de desenvolvimento dos países, o que exigiu essa profunda revisão da função desempenhada pelo Estado. Segundo Tachizawa (2002) esse novo cenário traz modificações nos padrões dos serviços públicos e na gestão das organizações sem fins lucrativos.

IBER, de Souza Pancrácio dos Santos...
Gestão para a Sustentabilidade do Terceiro Setor: Um estudo de caso comparativo entre duas organizações do terceiro setor da cidade de Itabirito - MG/ Rodrigo Gonçalves de Almeida Félix, Tiago Davi Lage Carvalho. Itabirito: FUNJOB/MG, 2009.

Gestão no Terceiro Setor

Manter-se como organização diante das novas exigências e responsabilidades a cada dia está se tornando mais difícil. Na busca por um posicionamento e estabilidade, as organizações de sucesso investem em profissionais qualificados e em gestores capacitados objetivando novas competências organizacionais.
Esse comportamento se torna cada vez mais freqüente entre as organizações sem fins lucrativos, visto que aumentaram a demanda e exigências por trabalhos mais eficazes e ações coordenadas, a fim de garantir a continuidade e efetividade de suas ações.
A garantia da sustentabilidade organizacional e eficiência no gerenciamento das atividades, dependem diretamente do quanto o Gestor percebe que não só de boa vontade se mantém uma organização e sim com uma gestão voltada para resultados e estratégicas organizacionais bem definidas.
As organizações do Terceiro Setor em sua maioria surgem de um sonho ou projeto pessoal ou de idealizadores. Para exemplificar, observa-se a seguinte suposição: existe em um determinado bairro o caso em que a ação surge porque alguns adolescentes estão fazendo uso de droga na esquina, neste caso especifico, cheirando cola. Um morador deste bairro observa essa situação e resolve realizar alguma ação para reverter este problema, abre então a porta de sua garagem, quartinho de entulho desativado ou mesmo sua copa e inicia um trabalho para mudar a vida destes adolescentes. Com o tempo o padeiro fica sabendo do projeto que está sendo executado e começa a doar pães, o pedreiro faz aquela pequena reforma no quartinho, o pintor faz aquela pintura no domingo de manhã e assim mais e mais pessoas contribuem para o Projeto que auxilia usuários de drogas. Com o tempo e com um número maior de contribuintes, o quartinho se torna o aluguel da casa da esquina. Mais à frente a estrutura se torna muito grande e o descontrole maior ainda diante de tantas exigências legais e de novos parceiros, falta aí à gestão. Claro, aquele que sonhou queria apenas mudar a realidade daqueles adolescentes usuários de drogas.
Neste momento eis que surge o gestor que após uma avaliação encontra o melhor caminho para que a organização se torne sustentável, para que haja desenvolvimento real das equipes internas e trabalhem para os resultados. Neste momento pode ocorrer o choque com a direção: "Como alguém que veio de fora, acadêmico por natureza pode querer mudar as nossas rotinas?".
Essa situação parece absurda, pela responsabilidade e pelo importante papel do gestor na organização. Com o exemplo observa-se que as organizações do terceiro setor necessitam ter acesso a ferramentas que as preparem para receber uma estrutura gerencial adequada e capacitada para que os seus objetivos sejam alcançados. Os idealizadores, sócios e diretores não foram treinados e nem mesmo imaginavam que em um dado momento, para a sobrevivência e sucesso da organização, necessitariam de um bom gerenciamento, como no exemplo, a intenção inicial era somente evitar que aqueles adolescentes usassem drogas.
Assim sendo, na busca pela gestão sustentável das organizações do terceiro setor é necessário conhecer as dimensões que garanta tal estado e os possíveis conflitos enfrentados pelos gestores, sócios e idealizadores.

FONTE: IBER, de Souza Pancrácio dos Santos.Gestão para a Sustentabilidade do Terceiro Setor: Um estudo de caso comparativo entre duas organizações do terceiro setor da cidade de Itabirito - MG/ Rodrigo Gonçalves de Almeida Félix, Tiago Davi Lage Carvalho. Itabirito: FUNJOB/MG, 2009.

Raz�o x Emo��o: l�der deve ficar atento para n�o basear decis�es nos sentimentos

Raz�o x Emo��o: l�der deve ficar atento para n�o basear decis�es nos sentimentos

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Projetos Sociais - Terceiro Setor

A importância da Avaliação de Projetos Sociais para as Organizações do Terceiro Setor
maio 13, 2010 de Leandro Santana
Se quisermos melhorar as chances de atingirmos os propósitos de nossas organizações, precisamos adotar avaliação nos projetos. Muitas vezes fica a sensação de que a avaliação é apenas uma tarefa do projeto, que toma muito tempo e é tediosa, e caso o resultado seja pouco satisfatório pode trazer conseqüências negativas, como perda do patrocinador.

Aí está a grande questão, é preciso ver a Avaliação como ferramenta para saber se estamos no caminho certo, se estamos parados, avançando ou regredindo em relação aos nossos propósitos, e onde devemos introduzir ajustes em nossa forma de atuar, além de indagar acerca do mérito, da relevância e do impacto de nossas ações.

Para fazer com que a avaliação ocorra como um processo integrado à vida da organização é importante que todos os envolvidos tenham clareza de que os esforços para um bom funcionamento interno levem a melhores resultados externos. Existem diversos casos de Organizações que não atingiram suas metas de impacto devido ao mal funcionamento interno do projeto.

Leandro Oliveira, Presidente da Capital Social é Economista pela PUC/SP e especialista em Desenvolvimento Local pela CEPAL Chile.

Fonte: http://www.ideiasocial.org.br/

O Administrador do Terceiro Setor

O Administrador do Terceiro Setor

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Existe comando na gestão descentralizada?

FONTE: www.administradores.com.br

Adotada por renomadas multinacionais, entre elas o Google, a gestão descentralizada muda a forma dos profissionais atuarem e a maneira como se responsabilizam pelas tomadas de decisões e resultados
Por Tatsumi Roberto Ebi.

Durante séculos o mundo corporativo teve de se adaptar às inúmeras mudanças para continuar em pé diante de vários cenários. A diferença com que o empregador passou a enxergar o colaborador também contou pontos às empresas que desejavam se perpetuar. Entretanto, valorizar o profissional e permitir que ele atue com independência e responsabilidade, respondendo por suas decisões, não é possível sem uma pessoa para orientá-los, em determinadas situações. E este papel não é exercido por nenhum chefe, mas sim, por um líder.

Para Tatsumi Roberto Ebina, sócio-diretor e fundador da Muttare, consultoria de gestão, "a função de líder, dentro das organizações que adotaram a gestão descentralizada, é conduzir as pessoas e dar significado ao trabalho desenvolvido por elas. Oferecer aos liderados uma causa e incentivá-los a defender com unhas e dentes suas ações, trará mais confiança ao profissional, que passará a enxergar o trabalho de um modo diferenciado. Contribuindo cada vez mais para o crescimento da empresa".

Exercer a liderança dentro de um grupo vai muito além de manter a reputação e o prestígio com seus liderados. Estimular a equipe a buscar alternativas rápidas para solucionar conflitos e problemas torna a empresa menos vulnerável a crises internas e externas. Ebina acredita "que o tradicional modelo de gestão centralizado adotado pelas empresas, indústrias e organizações nos dias de hoje, afasta o tomador de decisões dos fatos. Com isso, o ambiente interno fica 'distante' e, muitas vezes, prejudica os negócios realizados. Criando certo desconforto ou desmotivando as pessoas envolvidas, além de frustrar os níveis mais baixos que buscam ascensão e motivação, os resultados podem se tornar preocupantes num cenário cada vez mais acirrado".

Muitas empresas multinacionais, como Dell (USA), Google (USA), Novartis (Alemanha) e Toyota (Japão) melhoraram suas performances após mudarem o clássico modelo de 'comando e controle' pela descentralização de gestão. Para o consultor, "este sistema valoriza as pessoas envolvidas, atrai os melhores profissionais da área e dá condições para aprimorarem os desempenhos futuros, já que para se destacar cada vez mais será necessário aprender a trabalhar num cenário de incertezas, assumir riscos e dar respostas rápidas, eficientes e criativas aos desafios de um mundo em permanente mutação".

Substituir burocracia por liderança

Ebina alerta também para um fator que há muitos anos preocupa e aliena muitos jovens que optam pela escolha da profissão na área administrativa, "os conceitos ensinados nas escolas e universidades são baseados em teorias de gestão de mais de um século. Isso prejudica a óptica e a forma com que os futuros profissionais enxergarão as futuras oportunidades. Basta pensarmos na rápida evolução que o mercado exige do profissional e a necessidade que ele se adapte a novos conceitos, teorias, evoluções e modelos de comando".

Alterar uma estrutura organizacional, além de iniciativa, necessita de um conceito fundamental: confiança. "O modelo de gestão descentralizado passa a privilegiar a participação dos colaboradores nas decisões, além de focar no seu aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional. Permite atuar com autonomia e responder por suas decisões", conclui o consultor.

Tatsumi Roberto Ebina - sócio-diretor e fundador da Muttare, consultoria de gestão fundada em 2002. Formado em Ciências Sociais e Pedagogia, com pós-graduação em Administração de RH, acumula mais de 30 anos de experiência na área de Gestão e Liderança. Atuou também como executivo em empresas dos setores siderúrgicos, químico, papel e celulose e consultoria