quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Motivando o nosso Ativo Intangível



Hoje, nas organizações que aprendem (“learning organizations”), o Capital Intelectual é cada vez mais a essência para o alcance de resultados duradouros e sedimentação para processos de melhoria contínua. Sendo assim, a importância de colaboradores com visão empreendedora é de grande relevância para as organizações.
Entrepreuner, palavra cunhada por Jean Baptiste-Say, significa um individuo com grandes habilidades e talentos para identificar novos produtos e novos métodos de produção, estabelecer as operações necessárias para fabricá-los, idealizar o melhor marketing possível para comercializá-los e obter financiamento para suas operações. É quem dirige os recursos dos investimentos menos produtivos para os investimentos mais produtivos e, quem, portanto, cria riqueza.
O Terceiro Setor, hoje, devido sua grande expressão no cenário nacional também está enquadrado nesta linha de pensamento. A busca por atividades, ações, projetos sociais que viabilizem o alcance do objetivo fim das Associações e Fundações têm sido primordial para a sobrevivência neste cenário.
Segundo, Drucker, para os trabalhadores intelectuais a questão não é tanto o quanto eles produzem, mas se dirigem suas atenções ao “produto” certo. É a eficácia não a eficiência que caracteriza sua contribuição econômica
As Organizações do Terceiro Setor devem partir das seguintes premissas, “O que devemos fazer e quais as tarefas para alcançar os nossos objetivos? Como administrar os impactos?Como integrar cada vez mais a comunidade com as ações sociais que estamos propondo?”
A otimização do Ativo intangível, que é o Capital Intelectual, conduzirá a estas respostas.
Se não houver uma compreensão da missão, objetivos e estratégia da empresa, um compartilhamento tão necessário para um clima organizacional motivador, as organizações não serão projetadas, e os serviços administrativos não se tornarão produtivos.
O desenvolvimento econômico e social é resultado da administração. A administração é a força motriz; o desenvolvimento é a conseqüência.
Criar um todo real que seja maior que a soma de suas partes, isto é, criar uma entidade produtiva geradora de uma força maior do que a referente da soma dos recursos utilizáveis. Essa tarefa exige que o administrador descubra e torne eficaz todos os aspectos positivos dos seus recursos e neutralize quaisquer deficiências que possam ter. Por meio desta sinergia, pode-se alcançar um todo genuíno, forte.
Entender que o mapeamento das potencialidades, o entendimento da melhor forma de aproveitamento do Capital Intelectual nas organizações é fator primordial para um menor tempo de resposta as demandas do mercado sejam elas privadas, públicas, sociais ou intersetoriais.
É tempo de Execução...Ação!

Iber Pancrácio
Consultor (RIT Consultoria)

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